Salto alto ainda é o vilão? | Saúde e Bem-Estar
Não é raro, inclusive, ver casos de empresas que tornam o salto alto um item de uso obrigatório durante o expediente – Imagem de fdsdf sdfdsf por Pixabay

Contudo, também é muito difícil desassociar a imagem de desconforto do Salto Alto, isso porque ela de fato não está errada. 

O principal fator desse desconforto é a altura do salto, quanto mais alto mais antinatural é a posição do pé com o uso, portanto, maior será as alterações causadas no pé da mulher com o tempo de uso.“

O centro de gravidade precisa se manter na base de suporte para ocorrer o equilíbrio postural do indivíduo. Quando esse indivíduo recorre a salto, o centro de gravidade é alterado, gerando desequilíbrio. Na tentativa de compensar o desequilíbrio, a mulher semi flexiona os joelhos, inclina a pelve para trás e aumenta a lordose lombar”, explica Mateus Martínez, diretor de fisioterapia da Pés Sem Dor.

Segundo a pesquisa “O Salto Alto e a Mulher Brasileira”, que entrevistou cerca de 1.835 mulheres, entre jovens e idosas de todo o Brasil, 87,5% das mulheres dizem usar sapatos de salto alto em eventos noturnos. Cerca de 40% usam sapatos de salto alto no dia a dia do trabalho e para passear, sendo o salto agulha o modelo preferido por 24,8% das mulheres.

Os dados mostram que o uso de salto ainda é muito comum entre a maioria das mulheres, e outro dado importante que a pesquisa traz, é que 95% das mulheres alegam sentir dores nos pés. 44,8% das mulheres também disseram sofrer com dor na coluna por uso de salto alto, que piora conforme aumenta a idade.

Os desalinhamentos causados pelos Salto Altos são ainda piores com o aumento do tamanho do salto e o tempo de uso, a má distribuição do peso e os impactos nos pés causam dores constantes e influenciam no surgimento de doenças que tendem a piorar o problema, como joanetes, metatarsalgia, hiperlordose que afeta diretamente a coluna, entre outros. Por isso, todos os especialistas na área concordam que o uso excessivo desse tipo de calçado deve ser evitado.Para Mateus Martinez, “o modelo de salto ‘plataforma’ é o mais recomendado para evitar desequilíbrios”.

Além disso, as mulheres devem considerar substituir seus saltos altos por modelos mais baixos, menores que 5 cm de salto.Soluções alternativas como palmilhas sob medida também são úteis para aquelas que não podem abandonar o salto. As palmilhas reduzem em 40% ou mais as pressões causadas no antepé, segundo Martinez, além de trazer conforto e alívio durante o uso do Salto Alto.

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