Uso não sustentável dos recursos naturais | O Democrata

As atividades humanas, a urbanização e o consumo, em geral exigem mais da Terra do que ela pode oferecer. Há vários anos a demanda por recursos naturais, ultrapassa os limites que a natureza pode suportar. Existe um esgotamento dos recursos naturais, que são consumidos além do necessário, para sua pronta recuperação. 

Essa pressão ecológica traz diversos desequilíbrios ao meio ambiente, como o desmatamento, a perda de biodiversidade, o acúmulo de CO2 na atmosfera, causando o efeito estufa, e a escassez de água doce.

Embora a água seja um recurso natural renovável, seu uso de forma insustentável, aliado às mudanças climáticas, acarreta em problemas de disponibilidade em muitas regiões do nosso planeta. A água, além de necessária para o consumo humano, é essencial na produção de alimentos, para o abastecimento, no saneamento, para a geração de energia e também como insumo nos processos industriais. Por isso, é necessário que esse recurso seja administrado, de forma a ser preservado e distribuído de maneira justa para os cidadãos. Entre os desafios que precisam ser vencidos pela humanidade estão: mudanças do clima, extinção de espécies, urbanização e meio ambiente, uso desmedido dos recursos naturais.

A partir dos anos 90 começou-se a falar sobre desenvolvimento sustentável,e a sua popularidade refere-se ao uso dos recursos naturais, de forma a não esgotá-los, mantendo ou renovando os ciclos de reposição. Dentro desse entendimento, considera-se que o homem deve preservar (proteger, manter resguardada) e conservar (utilizar racionalmente, renovar) a natureza.

Se quisermos entender as principais questões relativas ao desenvolvimento sustentável, é preciso abranger os conceitos, para que se tenha uma compreensão sobre os tipos e as formas de uso dos recursos naturais, os elementos da natureza que são utilizados pelo homem, para a manutenção de sua existência. Geralmente são divididos em recursos renováveis e recursos não renováveis.

Os recursos renováveis são aqueles elementos que são repostos ou que podem ser reaproveitados ou revitalizados após o seu uso. Exemplos: ar, água, solos, vegetações. Todos esses exemplos são de elementos que se renovam naturalmente ou através da ação humana (como no caso das vegetações que se renovam através do reflorestamento, mina de água que é preservada pelo entorno).

Recursos não renováveis são aqueles onde não existe a possibilidade de renovação em um período curto ou de médio prazo. Exemplo: petróleo, minérios.

Portanto, para manter um uso racional dos recursos oferecidos pela natureza, é necessário utilizar-se mais dos recursos renováveis e menos dos recursos não renováveis. Para tanto, pensar em desenvolvimento sustentável é pensar em mais do que simplesmente não utilizar os recursos não renováveis em detrimento dos renováveis. Uma economia sustentável, para ser operada, requer o conservacionismo dos elementos da natureza, minimizando os seus impactos sem deixar de atender às necessidades básicas da população.

Outro ponto importante é a redução do consumo, isso já faz parte da vida, de quem opta por uma vida sustentável, onde reduzir, reutilizar, reaproveitar,  está ligada as atitudes conscientes, do uso das matérias primas e industriais disponíveis.

Sempre que possível consuma alimentos agroecológicos ou orgânicos, pois são alimentos de origem vegetal ou animal provenientes de sistemas que promovem o uso sustentável dos recursos naturais, produzindo alimentos livres de contaminantes, que protegem a biodiversidade e contribuem para a criação de trabalho e ao mesmo tempo, respeitam e aperfeiçoam os saberes e formas de produção tradicionais.

Silvia Hermida – Bióloga e Produtora Rural

Fonte: SWARBROOKE, J. Turismo sustentável: turismo cultural, ecoturismo e ética. São Paulo: Aleph, 2000. vol. 5

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