O espírito do Natal sempre nos convida a algo maior: abrir o coração ao perdão, à solidariedade e à humanidade. É um tempo em que somos chamados a amar, não apenas com palavras, mas com gestos concretos. Neste momento em que celebramos o nascimento Daquele que veio para nos ensinar a ser luz na vida dos outros, uma família vive uma dor que nos toca profundamente: o luto e o desejo de se despedir de seu ente querido com dignidade.

Aquele que partiu deixou saudade, mas também um desafio. Seu corpo encontra-se em Portugal, distante da família que deseja dar-lhe um adeus digno, próximo ao lar. Para que isso seja possível, é necessário arrecadar 3.500 euros, um valor que cobre as despesas do traslado e os cuidados finais.
Diante dessa situação, não podemos permanecer indiferentes. O Natal é o momento de transformar a dor do próximo em nossa própria causa, pois cada pessoa que sofre nos lembra de Cristo, que carregou a dor de todos. Um pequeno gesto de cada um de nós pode aliviar o peso desse fardo, permitindo que essa família experimente, mesmo na tristeza, o consolo da solidariedade.
São João Paulo II dizia que “não existe felicidade individual quando há sofrimento ao nosso redor”. Assim, ao estendermos a mão, nos tornamos instrumentos da paz e da compaixão, sinais vivos de que a humanidade ainda pode ser um reflexo do amor de Deus.
Neste Natal, ao olharmos para o presépio, que nos lembra da humildade e da fragilidade da vida, sejamos como os pastores e os magos: movidos pela bondade, oferecendo o que temos para tornar o mundo um lugar mais acolhedor. Não importa o tamanho da sua contribuição, mas o amor com que ela é feita.
Que o Senhor abençoe cada coração que se dispõe a ajudar. E que esta família encontre conforto, paz e a certeza de que, mesmo nas horas mais difíceis, a humanidade pode ser um reflexo do próprio Cristo.
