Milhares de manifestantes tomaram as ruas de Washington e de diversas cidades dos Estados Unidos neste sábado (5) para protestar contra as políticas do presidente Donald Trump, em seu maior ato de oposição desde o retorno à Casa Branca, em janeiro. A mobilização também criticou a crescente influência do bilionário Elon Musk na administração federal.
Com cartazes como “Não é meu presidente” e “Tirem suas mãos da nossa Seguridade Social”, os atos foram organizados por uma coalizão de grupos progressistas, incluindo o MoveOn e o Women’s March, e ocorreram em mais de mil cidades americanas, além de capitais europeias como Paris, Roma e Londres.
Em Washington, cerca de 5 mil pessoas se reuniram no National Mall, próximo à Casa Branca. Entre os presentes, estavam políticos do Partido Democrata, como o deputado Jamie Raskin, e lideranças ativistas que denunciaram retrocessos em direitos civis, meio ambiente e políticas sociais.
A manifestação ganhou força diante de temores sobre o desmonte de agências públicas e cortes em programas sociais promovidos por Trump e apoiados por Musk. “Tudo está sendo atropelado, desde o meio ambiente até os direitos pessoais”, alertou Jane Ellen Saums, uma das participantes do ato.
Com o lema “Tire suas mãos!”, os organizadores reforçaram que os protestos marcam o início de uma resistência contínua à agenda do presidente republicano. “Despertaram um gigante adormecido”, afirmou o ativista Graylan Hagler. “Não vamos nos calar.”
