A Rússia realizou, neste domingo (25), seu maior ataque aéreo desde o início da guerra, lançando 367 armas — entre 69 mísseis e 298 drones — contra 22 regiões da Ucrânia, incluindo Kiev. Pelo menos 12 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas. O bombardeio ocorreu apesar de uma significativa troca de prisioneiros entre os dois países, com mais de 600 combatentes libertados em cada lado.
De acordo com as Forças Armadas da Ucrânia, 47 mísseis e 266 drones foram interceptados. Prédios civis em diversos distritos da capital foram danificados, enquanto moradores enfrentaram horas em abrigos antiaéreos.
O ataque acontece em meio à crescente pressão internacional para um cessar-fogo, proposta discutida na recente reunião entre delegações da Ucrânia e da Rússia, em Istambul. O encontro, no entanto, não resultou em avanços concretos.
Do lado russo, o Ministério da Defesa informou que cerca de 100 drones ucranianos foram interceptados, a maioria sobre as regiões central e sul do país. Em Tula, três pessoas ficaram feridas.
Apesar da ofensiva, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky destacou a importância da troca de prisioneiros e agradeceu aos envolvidos na operação, considerada a maior do tipo desde o início do conflito.