A Polícia Federal deflagrou, em 26 de junho, a megaoperação Conexão Sul de Minas, com 330 agentes em Minas Gerais e São Paulo, visando desarticular quadrilhas de roubos a bancos e tráfico de drogas. Foram coletadas amostras de DNA de quatro investigados para inclusão na Rede Integrada de Perfis Genéticos (RIBPG), fortalecendo a identificação de autores de explosões de caixas eletrônicos, invasões a agências e ataques a transportadoras de valores.
Destaques da operação
- Movimentação financeira: ao menos R$ 50 milhões em ativos ilícitos, lavados via compra e venda de veículos por empresas de fachada e “laranjas”.
- Mandados cumpridos: 18 prisões temporárias, 16 preventivas e 80 busca e apreensão, autorizados pela 1ª Vara Criminal de Alfenas.
- Sequestro de bens: imóveis, carros de luxo, embarcações e contas bancárias.
- Apoios institucionais: Polícia Militar de Minas Gerais, Polícia Rodoviária Federal e outras forças.
Impacto e próximos passos
Além de estreitar o cerco sobre grupos envolvidos em tráfico de drogas e armas, extorsão e receptação, a operação mira o sufocamento financeiro dessas organizações. Agora, com o DNA coletado, a PF espera relacionar os suspeitos a crimes anteriores, ampliando o alcance da investigação e acelerando desdobramentos judiciais.
Com informações do Metrópoles.