Os bombardeios realizados por Israel entre terça (28) e quarta-feira (29) na Faixa de Gaza deixaram mais de 100 mortos, incluindo mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde local, administrado pelo grupo Hamas. Os ataques ocorreram em várias regiões do território palestino após o governo israelense ordenar uma ofensiva “poderosa” como resposta a supostas violações do cessar-fogo pelo Hamas.
Hospitais de Gaza relataram dezenas de vítimas. O Hospital Al-Aqsa, em Deir al-Balah, recebeu ao menos 10 corpos — entre eles seis crianças —, enquanto o Hospital Nasser, em Khan Younis, confirmou a chegada de 20 corpos, sendo 13 de crianças. Já o Hospital Al-Awda registrou 30 mortos, 14 deles crianças.
O Exército israelense afirmou que a retomada dos bombardeios foi uma retaliação a um ataque do Hamas contra suas tropas. A escalada ocorre dias após o grupo palestino entregar partes de corpos de reféns israelenses, o que o governo de Benjamin Netanyahu classificou como violação da trégua. O Hamas, por sua vez, negou e acusou Israel de romper o acordo.
O conflito reacende a tensão na região e levanta questionamentos sobre o futuro das negociações por um cessar-fogo duradouro.

