O ministro Alexandre de Moraes decidiu manter o ex-presidente Jair Bolsonaro detido na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, utilizando como precedente uma decisão de 2019 do STF que garantiu ao então preso Luiz Inácio Lula da Silva o direito de permanecer em uma sala de Estado-Maior.
A ordem determina que Bolsonaro fique em uma sala individual recentemente reformada, equipada com ar-condicionado, TV, frigobar, cama e escrivaninha — estrutura adotada para garantir segurança e integridade física de custodiados de grande exposição pública.
A decisão ocorre após o encerramento do processo que condenou Bolsonaro a 27 anos e três meses de pena e após o ministro apontar risco de interferência em investigações. A defesa pediu prisão domiciliar por questões de saúde, ainda sem análise.

