A plenária final da COP30 foi marcada por fortes críticas de países latino-americanos após reclamações de que pedidos de fala foram ignorados antes da aprovação do plano de mitigação. A sessão precisou ser suspensa, gerando tensão entre delegações como Colômbia, Uruguai e Panamá, que formalizaram objeções ao texto — principalmente aos indicadores globais de adaptação. Após o retorno, a condução da presidência voltou a ser contestada, incluindo um embate com a delegação russa.
Mesmo diante das disputas, o pacote final foi aprovado, com avanços em adaptação, financiamento e transparência. O texto, porém, deixou de citar combustíveis fósseis e adiou discussões cruciais para 2026. A COP formalizou 59 indicadores de adaptação, reforçou a necessidade de triplicar fundos até 2035 e destacou o papel de povos indígenas e comunidades tradicionais. Organizações ambientais divergem sobre os resultados: parte critica a ausência de um plano para abandonar os fósseis; outra aponta progressos estruturais.

