A Primeira Turma do STF decidiu, por unanimidade, manter a prisão preventiva de Jair Bolsonaro. Os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia acompanharam a decisão após a tentativa do ex-presidente de violar a tornozeleira eletrônica, o que levou Moraes a converter a detenção domiciliar em preventiva.
Segundo o relator, Bolsonaro descumpriu a medida cautelar de forma consciente, o que justificou o reforço da prisão. Dino apontou riscos à ordem pública, mencionando mobilizações recentes de grupos ligados ao ex-presidente. O processo referente à condenação na trama golpista está na fase final de recursos, próximo da conclusão. Bolsonaro alegou, na audiência de custódia, que o episódio ocorreu devido a um surto causado por medicamentos psiquiátricos e negou intenção de fuga.

