Brasileiros deportados dos Estados Unidos relataram agressões físicas e condições desumanas durante o voo que os trouxe de volta ao Brasil. Segundo os depoimentos, os passageiros foram algemados e acorrentados por até 50 horas, sem acesso ao banheiro, água ou comida. Alguns disseram ter sofrido golpes e agressões graves, enquanto outros exibiam marcas das correntes.
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O voo, organizado pelo governo americano sob a administração de Donald Trump, passou por Manaus antes de seguir para Belo Horizonte, onde os deportados foram transferidos para uma aeronave das Forças Armadas a pedido do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.
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A ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, classificou as denúncias como gravíssimas e anunciou a elaboração de um relatório para o presidente e o Ministério das Relações Exteriores. O governo federal também articula medidas de acolhimento para os repatriados em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte.