O Flamengo realizou nesta quinta-feira uma ampla reestruturação em suas categorias de base, promovendo a demissão de mais de 50 profissionais, entre técnicos e jogadores. Segundo o clube, a medida visa otimizar processos e alinhar as categorias inferiores à filosofia do futebol profissional.
As mudanças, lideradas pelo coordenador Carlos Noval e pelo diretor José Boto, envolvem ajustes em cargos considerados desnecessários e uma abordagem renovada na formação de atletas. Boto destacou que treinadores da base devem priorizar o desenvolvimento técnico e os fundamentos do futebol brasileiro, em vez de adotar estratégias típicas de equipes profissionais.
A reestruturação ocorre após intervenções em outros setores do clube e tem causado impacto no ambiente interno. Em nota oficial, o Flamengo detalhou o objetivo das mudanças:
“O Clube de Regatas do Flamengo informa que está promovendo uma reestruturação estratégica nas categorias de base, com o objetivo de fortalecer ainda mais o seu papel como formador de grandes talentos do futebol, uma marca do DNA Rubro-Negro.
Essas mudanças estruturais visam alinhar as categorias de base do clube à filosofia de trabalho adotada no futebol profissional, garantindo uma integração vertical das ideias e padronização do modelo de jogo. A reformulação ainda inclui a adoção de práticas mais modernas, replicadas nos principais clubes do mundo, com foco na otimização de processos, funções e elencos.”