A partir de 1º de fevereiro de 2025, os consumidores brasileiros enfrentarão um aumento nos preços dos combustíveis devido ao reajuste das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A medida, aprovada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), resultará em um acréscimo de R$ 0,10 por litro na gasolina e no etanol, elevando a alíquota de R$ 1,37 para R$ 1,47. Para o diesel e o biodiesel, o aumento será de R$ 0,06 por litro, passando de R$ 1,06 para R$ 1,12.

Impacto no bolso do consumidor
O reajuste do ICMS deve refletir diretamente no preço final dos combustíveis nos postos, pressionando ainda mais o orçamento dos motoristas. Além disso, o aumento no custo do diesel pode gerar um efeito cascata, encarecendo o transporte de mercadorias e, consequentemente, diversos produtos e serviços essenciais.
Repercussão econômica
Especialistas alertam que essa elevação tributária pode intensificar a inflação, dificultando a redução das taxas de juros no país. O aumento dos combustíveis ocorre em um momento de discussões sobre a política de preços da Petrobras e pode afetar diversos setores da economia brasileira.
Redução no gás de cozinha
Em contrapartida, o Confaz aprovou uma redução de 1,69% na alíquota do ICMS sobre o gás de cozinha. A cobrança passará de R$ 1,4139 para R$ 1,39 por kg a partir de fevereiro de 2025, proporcionando um pequeno alívio para as famílias brasileiras.
Com o aumento do ICMS sobre combustíveis, é esperado um impacto significativo no custo de vida dos brasileiros a partir de fevereiro de 2025. Consumidores e empresas devem se preparar para os efeitos dessa medida, que poderá influenciar desde os gastos com transporte até os preços de produtos básicos.