
Vivo e morro
Em cima do Cruzeiro
Subo e desço lá
O ano inteiro
Se chove
Canto como
No chuveiro
Lá de cima
Vejo meu quintal
Berço esplêndido
Pra ver o mar
De nuvens que
Nos levam viajar
O pôr do Sol
A noite de luar
De nós mesmos
Viro morro
Morro, vivo
Miro
Vou
O morro fica
Vivo
Seguimos
Girando
Desvairados
Em pé
Por mais que
Deitados
Diferentes
Após o breve
Encontro
Em tudo
A começar
Pelo tamanho
Apesar de solos
Em comum
Morros, vivos
Raízes
Da mesma Natureza
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